Já falei aqui na exclusão dos Advogados-estagiários do Sistema de Acesso ao Direito.
Continuo a não perceber e a não aceitar.
Por vários motivos, mas acima de tudo porque o conhecimento que eu tenho do sistema e do modo como, na generalidade dos casos, é exercido o patrocínio oficioso me leva a concluir, sem margem para dúvidas, que os estagiários são necessários ao bom funcionamento do sistema.
Aliás, atrevo-me a corrigir: somos nós, Advogados e sociedade civil, quem precisa dos estagiários, porque eles são os Advogados do futuro.
Tratar os estagiários como se não fossem Advogados - que são - constitui uma ofensa a princípios fundamentais do exercício da nossa profissão, de respeito entre Colegas e de passagem de testemunho, para começar.
Antes de serem estagiários, são Advogados. Aos quais se aplica o Estatuto da Ordem, os direitos e deveres dele decorrentes.
É uma violência e uma injustiça tratá-los como se fossem advogados de 2ª categoria, ou como se nem sequer fossem advogados!
Os estagiários têm a sua competência limitada nos termos do Estatuto, sempre tiveram; é uma limitação natural e imposta pela ainda reduzida experiência. Atribui-se a responsabilidade em função da experiência.
Mas tratá-los como incompetentes é inadmissível!
Não aceito a exclusão dos Advogados-estagiários do Sistema de Acesso ao Direito e faço tenções de pugnar pela mudança do status quo.
Palavras para quê? SOU FÃ, SOU FÃ, SOU FÃ e SOU FÃ....n.º1!
ResponderEliminarObrigada por acreditar e nos fazer acreditar em nós! Obrigada! :)
Aninhas
Dra. TAA,
ResponderEliminarNestes tempos conturbados, é uma luz ao fundo do túnel saber que ainda há bom senso.
Dra Cátia
ResponderEliminarObrigada pelo seu comentário.
Está cheia de sorte por ver luz ao fundo do túnel. Tem havido dias, ultimamente, em que eu nem vejo o túnel, quanto mais a luz...
Impõem-se muitas mudanças, esta é uma delas. Absolutamente de acordo em tudo, até na parte do túnel... :-)
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