Acreditamos que as pessoas podem mudar, e que efectivamente mudarão.
Desenvolvemos esforços no sentido de as pessoas mudarem.
E falhamos. Porque as pessoas podem evoluir, mas não mudam.
Não mudam o carácter nem a personalidade, não perdem os seus defeitos nem aumentam as qualidades.
A mudança que vislumbramos em alguém é apenas a mudança da percepção que temos de alguém.
Aprendemos a viver com os defeitos do outro e a apreciar as suas qualidades, ou concluímos (finalmente) que afinal aquela pessoa não faz falta na nossa vida.
Sabemos que a maturidade chegou no dia em que aceitamos as pessoas como elas são ou não as aceitamos de todo. No dia em que percebemos que a pessoa não muda, o que muda é a ideia que temos dela.
"Podes ter ganho peso ou cabelos brancos, mas isso é o que o espelho diz. Não me interessa que aspecto tens. Eu continuo a ver-te a ti."
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