domingo, 5 de dezembro de 2010

Maternidade

Faz hoje 14 anos que vi o meu filho pela primeira vez.
Eu já o conhecia, dos hábitos de sono e de movimento e principalmente da calma com que se anunciava.
Revelou-se cá fora igual àquilo que tinha sido cá dentro.
É verdade aquilo que se diz: não há amor igual ao amor por um filho e é absolutamente instantâneo.
Passaram 14 anos de sustos, de doenças, de notas boas e menos boas, mas principalmente de alegrias, risos, pedidos de um beijo e festas antes de dormir, a cabeça encostada no meu ombro...
Ao olhar para o meu filho, hoje quase do meu tamanho, penso que alguma coisa hei-de ter feito bem na vida, para merecer ser Mãe de alguém assim.
Ele não é perfeito, porque ninguém é, e eu sou excessivamente dura para ser uma Mãe cega aos defeitos dos filhos.
Mas uma coisa sei: se todas as pessoas fossem iguais ao meu filho mais velho não havia guerra em lado nenhum, porque ele transmite tranquilidade apenas por estar presente.
Sou capaz de perdoar tudo, menos uma coisa: não se metam com os meus filhos nem os atinjam quando me querem atingir a mim. Porque se o fizerem, depois não digam que eu não avisei...
Muitos parabéns, João!!

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